Senta que lá vem história. Esse post será longo porque será minha opinião detalhada do jogo Ryse Son of Rome. Pega a pipoca e boa leitura.
Caso não tenha paciência de ler, aqui vai o resumo:
Ryse Son of Rome é um hack n' slash maravilhoso, do começo ao fim. A história é interessante, os gráficos são embasbacantes,a imersão que o jogo proporciona é rara de se ver em jogos e o multiplayer é viciante.
A história é sobre a ascensão de Marius Titus no exército romano e como ele salva Roma de seus inimigos. Há oito capítulos no jogo, alguns são curtos e outros são longos. Somados deixam o jogo com uma duração adequada, se houvesse mais capítulos ou se os capítulos existentes fossem alongados, daria a impressão de encheção de linguiça. Realidade e fantasia se misturam, lembrando vagamente a trilogia Lords of Shadow de Castlevania. Se há, por um lado, batalhas entre os romanos contra os povos germânicos na Britannia (atual Inglaterra), por outro é mostrada a mitologia romana, com direito a uma briga entre divindades romanas. A jogabilidade também lembra vagamente também a franquia Castlevania porque tem um sistema de combos que podem regenerar vida ou aumentar o dano causado. Além disso, o jogador pode escolher se recebe mais experiência ou foco. Foco é um conceito chave nesse jogo: Quando se atinge um certo nível de foco, os inimigos ficam lentos e uma carnificina acontece na tela. Carnificina mesmo, com direito a amputações, estrangulamentos, estripamentos, afogamentos e até atirar inimigos na fogueira! Nisso o jogo lembra bastante Splatterhouse. Curiosamente, não há decapitações no jogo. Não vou dizer que senti falta delas, mas se elas estivessem lá, seria algo a mais bem legal.
Os gráficos do jogo são incríveis. As armaduras dos soldados romanos, os detalhes dos escudos dos inimigos, a iluminação, há até faíscas quando as espadas se colidem! Há muitas variações de cenários: Desde a aparente calma Roma até florestas sombrias da atual Escócia. O que mais me chamou atenção foi o capricho dado aos detalhes dos personagens. Cada patente do exército romano tem uma armadura, cabeleira e armas diferentes. À medida que o se progride no jogo, Marius ganha novas habilidades e pode até liderar os soldados em formações militares da época. Tudo feito com muito capricho. Lembro que a primeira vez que o Marius fez a formação testudo (uma formação militar defensiva na qual os soldados colocam os escudos à sua frente e em cima da cabeça, fazendo parecer uma tartaruga ao avançar) o meu queixo caiu. Cada vez que uma flecha acertava o meu escudo, o controle tremia e eu podia ouvir alguns soldados respirando pesado, como se estivesse com medo. Além dessa formação, há outras coisas legais no jogo que saem um pouco da rotina hack n' slash, como atirar pila (uma lança de madeira com ponta de ferro bem fina), usar balistas e destruir armas de cerco inimigas, como catapultas e lançadoras de flechas.
A parte que eu mais joguei foi o multiplayer. O multiplayer do jogo é um simulador de gladiadores. Ele é cooperativo e o objetivo é matar os inimigos fazendo o maior combo possível. Meu recorde é de 1318 golpes e estou no nível 1100 do multiplayer. Na DLC o modo multiplayer é expandido, dando acesso a mapas bem mais legais e ao modo sobrevivência que é uma delícia de se jogar. Definitivamente vale muito a pena pegar a DLC. Meu recorde no modo sobrevivência é de 75 minutos, estou tentando chegar a 100 minutos, será que consigo? Quem quiser me ajudar nessa empreitada é só me add e chamar pra jogar.
É isso. É um ótimo jogo que peguei no gamepass e fiz questão de comprar para jogar quando minha assinatura do gamepass acabar. O que me deixou muito chateado é saber que provavelmente esse jogo não terá continuação devido a uma briga entre a Crytek e a Microsoft. Se houver continuação, será uma ótima notícia e uma compra certa. Caso contrário, o jogo será uma pérola na história dos videogames. Um daqueles jogos que daqui a 5, 10, 20 anos vou tirar o xbox one empoeirado de uma caixa de papelão, inserir o disco, jogar novamente e me divertir à beça. É o melhor hack n' slash que já joguei.
nota 97/100 - Só não levou 100 porque deveria ter mais tripas arrancadas e decapitações.
Caso não tenha paciência de ler, aqui vai o resumo:
É um puta dum jogão. Fim.
A história é sobre a ascensão de Marius Titus no exército romano e como ele salva Roma de seus inimigos. Há oito capítulos no jogo, alguns são curtos e outros são longos. Somados deixam o jogo com uma duração adequada, se houvesse mais capítulos ou se os capítulos existentes fossem alongados, daria a impressão de encheção de linguiça. Realidade e fantasia se misturam, lembrando vagamente a trilogia Lords of Shadow de Castlevania. Se há, por um lado, batalhas entre os romanos contra os povos germânicos na Britannia (atual Inglaterra), por outro é mostrada a mitologia romana, com direito a uma briga entre divindades romanas. A jogabilidade também lembra vagamente também a franquia Castlevania porque tem um sistema de combos que podem regenerar vida ou aumentar o dano causado. Além disso, o jogador pode escolher se recebe mais experiência ou foco. Foco é um conceito chave nesse jogo: Quando se atinge um certo nível de foco, os inimigos ficam lentos e uma carnificina acontece na tela. Carnificina mesmo, com direito a amputações, estrangulamentos, estripamentos, afogamentos e até atirar inimigos na fogueira! Nisso o jogo lembra bastante Splatterhouse. Curiosamente, não há decapitações no jogo. Não vou dizer que senti falta delas, mas se elas estivessem lá, seria algo a mais bem legal.
Os gráficos do jogo são incríveis. As armaduras dos soldados romanos, os detalhes dos escudos dos inimigos, a iluminação, há até faíscas quando as espadas se colidem! Há muitas variações de cenários: Desde a aparente calma Roma até florestas sombrias da atual Escócia. O que mais me chamou atenção foi o capricho dado aos detalhes dos personagens. Cada patente do exército romano tem uma armadura, cabeleira e armas diferentes. À medida que o se progride no jogo, Marius ganha novas habilidades e pode até liderar os soldados em formações militares da época. Tudo feito com muito capricho. Lembro que a primeira vez que o Marius fez a formação testudo (uma formação militar defensiva na qual os soldados colocam os escudos à sua frente e em cima da cabeça, fazendo parecer uma tartaruga ao avançar) o meu queixo caiu. Cada vez que uma flecha acertava o meu escudo, o controle tremia e eu podia ouvir alguns soldados respirando pesado, como se estivesse com medo. Além dessa formação, há outras coisas legais no jogo que saem um pouco da rotina hack n' slash, como atirar pila (uma lança de madeira com ponta de ferro bem fina), usar balistas e destruir armas de cerco inimigas, como catapultas e lançadoras de flechas.
A parte que eu mais joguei foi o multiplayer. O multiplayer do jogo é um simulador de gladiadores. Ele é cooperativo e o objetivo é matar os inimigos fazendo o maior combo possível. Meu recorde é de 1318 golpes e estou no nível 1100 do multiplayer. Na DLC o modo multiplayer é expandido, dando acesso a mapas bem mais legais e ao modo sobrevivência que é uma delícia de se jogar. Definitivamente vale muito a pena pegar a DLC. Meu recorde no modo sobrevivência é de 75 minutos, estou tentando chegar a 100 minutos, será que consigo? Quem quiser me ajudar nessa empreitada é só me add e chamar pra jogar.
É isso. É um ótimo jogo que peguei no gamepass e fiz questão de comprar para jogar quando minha assinatura do gamepass acabar. O que me deixou muito chateado é saber que provavelmente esse jogo não terá continuação devido a uma briga entre a Crytek e a Microsoft. Se houver continuação, será uma ótima notícia e uma compra certa. Caso contrário, o jogo será uma pérola na história dos videogames. Um daqueles jogos que daqui a 5, 10, 20 anos vou tirar o xbox one empoeirado de uma caixa de papelão, inserir o disco, jogar novamente e me divertir à beça. É o melhor hack n' slash que já joguei.
nota 97/100 - Só não levou 100 porque deveria ter mais tripas arrancadas e decapitações.