Resident Evil 4 Remake: Separate Ways (Xbox Series X) - 02.01.2024
Desenvolvedora(s): Capcom
Publicadora(s): Capcom
Constrangedor | Insosso | Bom |
Muito bom | Sensacional | Masterpiece
Ótima DLC. Gostei até mais do que o jogo original, por ter menos puzzles e abraçar bem mais o lado da ação e da galhofa. A parte de terror aqui é quase nula, salvo em pouquíssimas partes específicas, o que eu acho que até combina com a personagem Ada Wong, que não encaixaria bem em um terror "sério". Nunca fui fã de RE, nem achei os jogos RE 2 Remake, RE 3 Remake e RE Village "incríveis". Bons, mas não muito mais do que isso. RE 4 Remake é provavelmente o meu favorito entre os que eu zerei, eu não tendo muito do que reclamar. Os gráficos são ótimos, o combate consegue ser viciante, os personagens são muito carismáticos e o jogo tem um fator replay legal, embora não tenha me incentivado a jogar outras vezes (por enquanto), admito. Não fica com uma nota maior porque ainda é Resident Evil, então ainda tem coisas como administrar recursos, pequenas partes focadas no terror e puzzles chatos. Se abraçasse a ação por completo, eu teria gostado ainda mais, embora eu entenda que abraçar a ação foi o que fez os fãs se desapontarem com o rumo da franquia. Nunca joguei RE5 e RE6, então esperarei pelos possíveis remakes para continuar curtindo essa saga. Gostei de ingressar nesse universo há poucos anos. Se abraçasse ainda mais o seu lado trash com ação desenfreada, arrisco dizer que eu poderia até me tornar fã. Enfim, ótima DLC, foi bem divertido ver os eventos do quarto jogo pela perspectiva da Ada. Não é tão curto, não é tão longo, eu diria que tem uma duração "na medida".
Naruto Ultimate Ninja Storm 4: Road to Boruto (Xbox Series X) - 02.01.2024
Desenvolvedora(s): CyberConnect2
Publicadora(s): Bandai Namco
Constrangedor |
Insosso | Bom | Muito bom | Sensacional | Masterpiece
O jogo em si é sensacional, e provavelmente um dos melhores jogo baseados em Naruto já criados, recheado de conteúdo, de personagens e muito divertido. O problema é essa DLC que, apesar do preço elevadíssimo, pouco entrega com 3 horinhas de campanha pouco inspiradas, baseado no filme "Road to Boruto". Acho que poderiam ter colocado mais personagens, também. Os caras têm uma mania bizarra de ficar repetindo personagem. Tem duas versões do Naruto Hokage, duas versões do Sasuke adulto, Boruto mesmo tem três versões, Sarada tem duas. Eu sei que personagens mudam bastante com o decorrer da obra e não dá pra resumir tudo a uma versão só, mas aqui eu acho bem exagerado, sinceramente. Parece que a intenção era meramente inflar a quantidade de personagens, só pra dizerem que os personagens estão lá. A própria história do jogo é bem corrida e só atropela os eventos da obra original, como se tivesse pressa para acabar. Enfim, pelo preço cobrado não vale a pena e agrega pouco ao jogo original.
Oxenfree (Xbox Series X) - 06.01.2024
Desenvolvedora(s): Night School Studio
Publicadora(s): Night School Studio
Constrangedor | Insosso | Bom |
Muito bom | Sensacional | Masterpiece
Uma grata surpresa, sinceramente. É um daqueles jogos dados na Gold que não me provocaram qualquer interesse na época e eu nem busquei pesquisar sobre, mas ainda coloquei na biblioteca e deixei encostado lá. Pela capa imaginei que fosse um jogo de navinha, mas me surpreendi quando pesquisei sobre jogos de "escolhas"e ele apareceu, então decidi dar uma chance. Inclusive, já lancei a sequência para
Nintendo Switch.
Embora tenha lançado antes, esse jogo tem umas similaridades interessantes com Stranger Things, que lançou no mesmo ano. E possui uma mecânica bem interessante de New Game Plus que eu só vi em Starfield, mas para minha surpresa, já existia aqui em Oxenfree. Quem zerou Starfiel deve saber do que eu estou falando. Já Stranger Things é um pouco similar na trama, mesmo. Um grupo de adolescentes visita uma ilha para uma festa noturna, quando algo acontece e eles abrem um portal para outra dimensão. Isso desencadeia eventos sobrenaturais e perturbações temporais na ilha, ligadas a um naufrágio do submarino USS Kanaloa na Segunda Guerra Mundial, que resultou na morte de muitos marinheiros, incluindo crianças.
O jogo é um adventure e é totalmente focado em escolhas. Não dá pra tomar game over e nem há um desafio real aqui. É um jogo que sempre avança, o que vai mudar é o final e a sua relação com os outros personagens. Embora o jogo seja curto e o grupo seja composto por cinco adolescentes (você controla só uma, a Alex), eu realmente gostei dos personagens. Eles possuem certa profundidade, há motivo para os conflitos acontecerem no grupo. Eu curti a história, a trama que simula um terror sem ser terror, exatamente como Stranger Things, que puxa mais para um "mistério Sci-Fi" com estética que lembra anos 80.
Só acho que o jogo poderia ser mais elaborado na gameplay. Ela consiste em andar, dialogar e usar seu rádio para achar "coletáveis" ou resolver puzzles. Só que o jogo praticamente não tem puzzles, e usar o rádio é mera questão de "tentativa de erro". Ele acaba virando um "walking simulator" que pode ser bem tedioso pra muita gente pela falta de desafio e certa repetitividade, mas me fisgou pelos diálogos dinâmicos, algo que não costumo ver sempre em jogos. O jogo não paga pra você conversar, na real, é um jogo onde você precisa estar sempre atendo, porque as conversas fluem naturalmente, e se você demorar, a sua chance de falar acaba e isso tambem gera consequencias, afinal, o personagem pode achar que você o está ignorando. Basicamente, enquanto você anda, escala, interage com o cenário, os personagens vão conversando (não há tradução PT-BR) e você aperta B, Y ou X (quadrado, triângulo e circulo no Playstation) para responder as perguntas, ou simplesmente fica em silêncio.
Os diálogos dinâmicos e constantes, a beleza dos cenários (ainda que desenhados de forma simples), a trilha sonora e a sensação de mistério e exploração me provocaram uma imersão ótima. É um dos jogos mais criativos que joguei, com diálogos realistas e um new game plus que é praticamente obrigatório para concluir a história do título. Só não fica ainda melhor avaliado porque, ainda assim, tem um ritmo lento que às vezes pode cansar, além da repetitividade. Poderia ter algum desafio além de só sintonizar o rádio.
Bitlife (Mobile) - 07.01.2024
Desenvolvedora(s): Candywriter, LLC
Publicadora(s): Candywriter, LLC
Constrangedor | Insosso |
Bom | Muito bom | Sensacional | Masterpiece
Simulador de vida legalzinho que eu zero várias vezes por ano, já que é um jogo divertido e rápido. Só ontem eu zerei duas vezes.
Pontos positivos:
- Boa diversidade de Escolhas, permitindo simular diversos caminhos de vida, desde o nascimento até a morte. Como eu compro todas as expansões dá pra ter umas profissões que o jogo elabora melhor e adiciona elementos de gameplay. Dá pra cometer crimes, viajar, enfim, fazer de tudo um pouco. O jogo é bem puxado pro humor, então nada é levado tão a sério e acho que combina com a proposta. Tem um sistema de desafios que ajuda o jogo a ficar menos repetitivo e a te dar alguns objetivos.
Pontos Negativos:
- Ele claramente é bem simples, sendo só um jogo de texto pra celular. Acho que a empresa exagera na quantidade e no preço das microtransações, poderiam dar uma maneirada. O jogo, apesar das várias opções, fica repetitivo bem rápido e logo você já decorou tudo o que ele tem a oferecer.