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Tópico Oficial Dragon Age The Veilguard - MC 84

Tudo indica que seja um jogão.
Espero que seja ainda melhor que o inquisition.

Sobre a franquia, o primeiro jogo (Dragon Age Origins) para mim é extremamente brilhante. Depois veio o segundo jogo bem diferente do primeiro , muito mais simples e causou muitas reclamações. Então veio o Inquisition que voltou as origens (literalmente). Pelo visto realmente este segue a mesma linha. Que bom.
 
No hospício aparece o tempo todo tweet de gente destilando ódio com o jogo. Em 2025 vou jogá-lo., ter a minha própria opinião se o jogo é bom ou não.


Bom, era de se esperar... coisas não Binarias e etc. Eu vou joga - lo, mas entendo perfeitamente quem se frustra em querer apenas jogar e ver uma boa historia, mas acaba ter que lidar com essas coisas que estão colocando nos jogos a forceps. As produtoras não aprendem que coisas assim não funcionam. Lembrando que o NPC que fica com essa questão é so uma, esse tipo de coisa so acontece com ela ou envolvendo ela. O Negocio é que toda hora, ela fica " brigando " com a gente por conta dessas questoes.
 
Última edição:
No hospício aparece o tempo todo tweet de gente destilando ódio com o jogo. Em 2025 vou jogá-lo., ter a minha própria opinião se o jogo é bom ou não.


Eu não acreditaria não.
Isso porque esse site (That Park Place) e a fonte que ele cita (Endymion) tem lados bem definidos nessa guerra cultural que marcou presença no lançamento desse jogo, e se você dar uma olhada no conteúdo deles, vai ter que tem muito absurdo relacionado a isso.
 
Tenho muito interesse em joga-lo, desde a primeira vez que vi as gameplays. Pra mim o jogo está muito bonito e a gameplay é interessante.

É uma pena as polêmicas que o jogo se envolveu. Pelo que percebi, o problema está relacionado a uma personagem específica.

É triste a situação em que chegamos, em qualquer tipo de entretenimento, todos os lugares que nós olhamos esta tudo extremamente politizado/polarizado.
Eu repudio qualquer tipo de discriminação e preconceito, mas a forçação de barra de certas ideologias, imposta por algumas empresas e pessoas, é algo que considero terrível.
Ao mesmo tempo, também surgiram pessoas que veem "lacração" em absolutamente tudo, estes são insuportáveis.

O pior de tudo é que essa insistência dessa turma do amor acaba aumentando o preconceito, em vez de ajudar. Isso não está beneficiando os grupos minoritários, mas sim criando mais divisões e gerando mais ódio. Se você, que se considera defensor desses grupos, ainda não percebeu isso, precisa urgentemente enxergar a realidade.

Enfim, estou ansioso para jogar. Acho que o problema vai além dessa personagem, pois muitos diálogos estão rasos e sem graça, o que representa uma queda considerável na qualidade.

Mesmo assim, vou dar uma chance, especialmente se encontrar em promoção.

Obs: sabemos que Dragon Age sempre tocou nessas pautas, mas algumas cenas e diálogos desse jogo são lamentáveis.
 
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O pior de tudo é que essa insistência dessa turma do amor acaba aumentando o preconceito, em vez de ajudar. Isso não está beneficiando os grupos minoritários, mas sim criando mais divisões e gerando mais ódio. Se você, que se considera defensor desses grupos, ainda não percebeu isso, precisa urgentemente enxergar a realidade.
Mas o que voce sugere? que finjam que esse grupo não existe e coloque apenas homens brancos e fortes nos jogos e mulheres loiras e magras como personagens? A turma que reclama de mimimi é só sabe ficar de mimimi, por conta de 1 personagem, entre dezenas. mas para que os jogos não se prejudiquem , vamos colocar essa parte da população(mesmo que seja bem pequena) pra debaixo do tapete e fingir que não existem. Agora eu macho alpha vou deixar de jogar um jogo , porque colocaram um personagem não binário nele, nossa mas que masculinidade frágil é essa?
 
Mas o que voce sugere? que finjam que esse grupo não existe e coloque apenas homens brancos e fortes nos jogos e mulheres loiras e magras como personagens? A turma que reclama de mimimi é só sabe ficar de mimimi, por conta de 1 personagem, entre dezenas. mas para que os jogos não se prejudiquem , vamos colocar essa parte da população(mesmo que seja bem pequena) pra debaixo do tapete e fingir que não existem. Agora eu macho alpha vou deixar de jogar um jogo , porque colocaram um personagem não binário nele, nossa mas que masculinidade frágil é essa?


Entendo o seu ponto, não estou sugerindo que personagens de grupos minoritários sejam ignorados ou escondidos. Muito pelo contrário: acredito que a diversidade é um elemento fundamental e pode enriquecer bastante os jogos, trazendo novas perspectivas e histórias. O problema, na minha visão, não está na existência desses personagens, mas em como eles são inseridos na narrativa.

Eu gosto de ver personagens complexos e bem desenvolvidos, independente de sua identidade de gênero, orientação sexual ou etnia. A minha crítica, no caso de Dragon Age: The Veilguard, é que muitos diálogos parecem ter sido escritos de maneira rasa e, às vezes, até forçada, o que tira a imersão e a qualidade da experiência de jogo.

Não acho justo desqualificar quem não gostou da personagem como se fosse 'masculinidade frágil'. Muitas críticas que surgiram não são contra o personagem em si, mas sim contra a forma como ele foi construído e integrado ao enredo. Acredito que a inclusão deve ser feita com cuidado e profundidade, para que realmente agregue à história e ao mundo do jogo, e não apenas para cumprir uma agenda.

Eu gostaria de trazer um exemplo que, para mim, mostra como a diversidade pode ser bem abordada: The Last of Us Parte 2.
Eu considero TLOU2 um dos melhores jogos de todos os tempos, para mim ele aborda o tema de forma natural. Com personagens extremamente cativantes e bem construídos, nos quais a gente cria uma conexão e a gente se importa de verdade.

Esse tipo de pauta aparece há décadas em vários tipos de mídias mas infelizmente, de um tempo pra cá, de forma cada vez mais errada, com personagens rasos, nenhum pouco cativantes, com ideias sendo apresentadas que parecem serem escritas por uma turma de ativistas de uma universidade.
 
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Eu não acreditaria não.
Isso porque esse site (That Park Place) e a fonte que ele cita (Endymion) tem lados bem definidos nessa guerra cultural que marcou presença no lançamento desse jogo, e se você dar uma olhada no conteúdo deles, vai ter que tem muito absurdo relacionado a isso.
É, o That Park Place é tão confiável pra esse tipo de report quanto ir no Windows Club ver notícias de PlayStation (queria fazer uma relação oposta mas não conheço um site de PS que só faça flame com Xbox).
 
O que me pegou nesse caso específico, é que a personagem em questão é uma Qunari, e ela está colocando as questões com a mãe dela que nunca aceitou ela como ela é e bla, bla, bla.
O problema é que essa raça especifica do jogo, não tem relação de família, a função do pai acaba na concepção, e a função da mãe, acaba no nascimento, após isso, a criança é enviada para alguém ou algum lugar que esqueci o nome e já é atribuído um trabalho para ela.
Não existe esse negócio de família. Os caras cagaram a lore da raça apenas para mostrar o drama de família para pessoas não binária.
Isso sim é completamente errado.
 
Mas o que voce sugere? que finjam que esse grupo não existe e coloque apenas homens brancos e fortes nos jogos e mulheres loiras e magras como personagens? A turma que reclama de mimimi é só sabe ficar de mimimi, por conta de 1 personagem, entre dezenas. mas para que os jogos não se prejudiquem , vamos colocar essa parte da população(mesmo que seja bem pequena) pra debaixo do tapete e fingir que não existem. Agora eu macho alpha vou deixar de jogar um jogo , porque colocaram um personagem não binário nele, nossa mas que masculinidade frágil é essa?
Pelo que vejo, o que está gerando mais incômodo em Veilguard é a forma como os assuntos são apresentados.

Sim, tem a turma que vê uma coisa diferente do homem/branco/hétero nos jogos (ou filmes, séries) e já perde as estribeiras que é lacração (afinal, todos nós sabemos que só existem homens brancos héteros no mundo real, nem vou dizer como esses seres se reproduzem entre si). Esses vão se incomodar por qualquer coisa porque passaram décadas consumindo produções culturais esmagarodamente direcionadas para eles. Um exemplo que gosto de propor é Rocky: pega esse filme, troca o Rocky por uma mulher, a mulher do Rocky por um homem, os adversários do Rocky por mulheres também (pra ficar condizente) e mais nada. Cenas, diálogos, situações, absolutamente todo o restante permanece igual e lança o filme hoje. Pronto, o filme automaticamente vira woke, porque tá cheio de mensagem motivacional inspiradora para o personagem lá, que ele é capaz, que pode superar desafios, pra acreditar em si mesmo, etc. - só que, quando essa mensagem de afirmação era voltada para determinado público, aí valia. Quando o discurso de afirmação passou a valorizar também outras parcelas da população (que existem, sempre existiram e só não apareciam mais antes por medo de serem rejeitadas pela sociedade, pelas próprias famílias/amigos ou algo até pior do que isso), quem sempre teve o ego afagado passou a se incomodar e se sentir traído. É como um filho único que ganha um irmão mais novo e, no começo, por não entender como o mundo funciona, passa a rejeitar o bebê recém-chegado porque a única coisa que percebe é que ele próprio passou a ter menos atenção e não é mais o centro do universo para a família.

Mas desvirtuei, voltando a Veilguard.

O Dragon Age novo introduz alguns desses assuntos de uma forma pouco natural, que gera um certo desconforto até em quem "não se importa" (do tipo indiferente, faz o que quiser aí com a tua vida, porque é tua e eu não tenho nada a ver com isso) ou que ativamente luta por mais reconhecimento pra si/outros. Jogos da BioWare sempre possuíram personagens com diversas camadas, que fogem do padrão, inclusive colocando na mão do jogador com quem e como se relacionar, não apenas em relação a gênero mas a outras raças alienígenas/fantásticas (então, muitos dos diálogos e cenas que estão pipocando na internet sobre Veilguard são caminhos que os jogadores escolheram ver pra poder reclamar). Mas sempre esteve tudo lá em Dragon Age, Mass Effect, acredito até que esses jogos antigos também seriam mal vistos hoje em dia por uma parte do público. E, nos últimos anos, esse tipo de representação ficou mais aparente, o que certamente gera um desconforto pela ruptura, utilizando termos e símbolos atuais de uma maneira que não se encaixa tanto naquela trama específica.

Se é certo ou errado (falando da forma, não do conteúdo), é uma pergunta muito complicada que nem tenho a pretensão de responder. Não faço parte de nenhum grupo minoritário, nunca sofri nenhum tipo de preconceito, então não existe dentro de mim um desejo de ser aceito por outras pessoas ou pela sociedade, porque essa sempre me aceitou, nem aquela raiva guardada, porque ela também nunca me rejeitou. Nunca precisei lutar pelo meu espaço porque ele sempre esteve lá. Só que essa é a minha realidade, que é diferente da realidade do outro, e cabe a mim (e a nós) entender que o mundo não gira ao redor do nosso umbigo.

Não sei como é, tinha a impressão de que era mais abobado pra todos os lados de forma geral.
 
Última edição:
Pelo que vejo, o que está gerando mais incômodo em Veilguard é a forma como os assuntos são apresentados.

Sim, tem a turma que vê uma coisa diferente do homem/branco/hétero nos jogos (ou filmes, séries) e já perde as estribeiras que é lacração (afinal, todos nós sabemos que só existem homens brancos héteros no mundo real, nem vou dizer como esses seres se reproduzem entre si). Esses vão se incomodar por qualquer coisa porque passaram décadas consumindo produções culturais esmagarodamente direcionadas para eles. Um exemplo que gosto de propor é Rocky: pega esse filme, troca o Rocky por uma mulher, a mulher do Rocky por um homem, os adversários do Rocky por mulheres também (pra ficar condizente) e mais nada. Cenas, diálogos, situações, absolutamente todo o restante permanece igual e lança o filme hoje. Pronto, o filme automaticamente vira woke, porque tá cheio de mensagem motivacional inspiradora para o personagem lá, que ele é capaz, que pode superar desafios, pra acreditar em si mesmo, etc. - só que, quando essa mensagem de afirmação era voltada para determinado público, aí valia. Quando o discurso de afirmação passou a valorizar também outras parcelas da população (que existem, sempre existiram e só não apareciam mais antes por medo de serem rejeitadas pela sociedade, pelas próprias famílias/amigos ou algo até pior do que isso), quem sempre teve o ego afagado passou a se incomodar e se sentir traído. É como um filho único que ganha um irmão mais novo e, no começo, por não entender como o mundo funciona, passa a rejeitar o bebê recém-chegado porque a única coisa que percebe é que ele próprio passou a ter menos atenção e não é mais o centro do universo para a família.

Mas desvirtuei, voltando a Veilguard.

O Dragon Age novo introduz alguns desses assuntos de uma forma pouco natural, que gera um certo desconforto até em quem "não se importa" (do tipo indiferente, faz o que quiser aí com a tua vida, porque é tua e eu não tenho nada a ver com isso) ou que ativamente luta por mais reconhecimento pra si/outros. Jogos da BioWare sempre possuíram personagens com diversas camadas, que fogem do padrão, inclusive colocando na mão do jogador com quem e como se relacionar, não apenas em relação a gênero mas a outras raças alienígenas/fantásticas (então, muitos dos diálogos e cenas que estão pipocando na internet sobre Veilguard são caminhos que os jogadores escolheram ver pra poder reclamar). Mas sempre esteve tudo lá em Dragon Age, Mass Effect, acredito até que esses jogos antigos também seriam mal vistos hoje em dia por uma parte do público. E, nos últimos anos, esse tipo de representação ficou mais aparente, o que certamente gera um desconforto pela ruptura, utilizando termos e símbolos atuais de uma maneira que não se encaixa tanto naquela trama específica.

Se é certo ou errado (falando da forma, não do conteúdo), é uma pergunta muito complicada que nem tenho a pretensão de responder. Não faço parte de nenhum grupo minoritário, nunca sofri nenhum tipo de preconceito, então não existe dentro de mim um desejo de ser aceito por outras pessoas ou pela sociedade, porque essa sempre me aceitou, nem aquela raiva guardada, porque ela também nunca me rejeitou. Nunca precisei lutar pelo meu espaço porque ele sempre esteve lá. Só que essa é a minha realidade, que é diferente da realidade do outro, e cabe a mim (e a nós) entender que o mundo não gira ao redor do nosso umbigo.


Não sei como é, tinha a impressão de que era mais abobado pra todos os lados de forma geral.

Excelente comentário.

Sei que muitas pessoas preferem evitar esse tipo de discussão, pois acaba sendo um tema delicado. Mas eu realmente admiro quando há abertura para conversar de forma respeitosa, com pessoas ouvindo opiniões diferentes e mantendo a mente aberta.

Minhas opiniões são baseadas na minha própria vivência. Não sigo nenhuma agenda ou levanto bandeira para agradar grupos específicos; formo minhas próprias ideias e estou sempre disposto a escutar todos os lados da questão. Tenho o privilégio de conviver e debater com pessoas de diferentes ideologias e pontos de vista.

No entanto, entre as pessoas com quem convivo, que são de grupos minoritários, percebo uma crescente insatisfação com a forma como as empresas estão tratando essas pautas. Ainda não encontrei alguém que me convencesse de que essas tentativas de representatividade, feitas de maneira tão forçada e superficial, realmente trazem benefícios. Pois o que eu vejo hoje, é a sociedade cada vez mais dividida, e mais ódio sendo criado.
 
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