A CPU é baseada na arquitetura de terceira geração AMD Ryzen, com 8 núcleos e microarquitetura de 7nm Zen2. Além disso, a GPU será uma variação da Radeon Navi, com suporte inclusive a ray tracing. Já o armazenamento ficará a cargo de um SSD que, segundo Cerny, tem uma largura de banda bem maior do que os disponíveis no mercado de PCs hoje. Como exemplo, ele mostrou Spider-Man rodando em um PS4 Pro e em um devkit do novo console: para fazer uma fast travel no Pro, de um ponto a outro do mapa, foram gastos 15 segundos; no devkit, não durou nem um: foram 0.8 segundos pra fazer a mesma coisa. Outro ponto que será trabalhado com carinho no novo console é o áudio, pois Cerny acredita que este aspecto não evoluiu muito do PS3 para o PS4 (falando exclusivamente da Sony, claro).
Outras informações importantes: enquanto uma nova geração do PSVR não foi confirmada, o aparelho atual será compatível no novo console. E outra coisa que será compatível no novo console serão os jogos do PS4 - isso mesmo: como a arquitetura do "PS5" é baseada, em partes, na do PS4, os jogos de PS4 funcionarão no novo console. Ele comentou, também, que o PS5 terá suporte a mídia física, não sendo um console 100% digital. Isso significa que muitos jogos poderão ser lançados para os dois consoles simultaneamente, e quando perguntados sobre se Death Stranding seria um desses exemplos, um representante se limitou a dizer que o jogo sairia para PS4, mesmo com Ceny dando uns risinhos e pausas que geram algum tipo de especulação.
Por último, ele também comentou sobre o streaming, com a entrada de novos competidores no mercado com Google e Microsoft. Cerny se limitou a dizer que a Sony é pioneira no streaming de jogos, e a visão da Sony para este mercado vai ficar mais clara quando o lançamento estiver mais próximo.
Fonte: Wired