Vamos concentrar os comentários, dicas, dúvidas e estratégia sobre o jogo nesse tópico, lembrando que qualquer detalhe do enredo e quests deve ser postado com o uso do comando para ocultar spoilers.
Código:
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Joguei hoje por cerca de uma hora e meia, usei um VPN australiano e conseguir liberar o jogo no Steam
Minhas impressões bem iniciais (sem spoilers):
O começo do jogo é bem parado e funciona mais como um tutorial de movimentação e combate, não empolga mesmo, mas felizmente ele não é nem sombra do que vem pela frente. Graficamente não chega a impressionar, mas a direção de arte deixa Oblivion parecendo um jogo simplório. As duas montanhas mais altas que encontrei até aqui são as mais belas que já vi em um jogo. A iluminação parece muito bem ajustada, sem aquele bloom exagerado que Oblivion tinha, além de sombras melhores também. O céu continua um espetáculo à parte, tanto de dia quanto à noite dá pra parar e ficar admirando.
Embora a engine ainda apresente os mesmos problemas de sempre com animações dos NPCs robóticas e física ruim, a imersão não fica tão prejudicada. O combate corpo a corpo continua muito decepcionante, mas em compensação o uso de magias está bem melhor. Aqui, jogar com um personagem habilidoso na magia vai ser muito mais divertido do que jogar com um guerreiro.
A Bethesda inovou no sistema de criação do personagem e fez isso de uma forma que casa perfeitamente com a proposta de Skyrim. Agora você não precisa escolher de imediato uma classe, você escolhe apenas a raça que vai te dar um bônus qualquer e começa o jogo livre para explorar o mundo. Conforme você vai experimentando com armas, habilidades e magias, seu personagem evolui e pode ou não ganhar características específicas de uma classe, a opção é sua. Além disso, apesar de suas habilidades ainda evoluírem conforme são utilizadas, como era em Oblivion, a Bethesda deixou apenas as skills que realmente interessam. Então nada de ficar pulando para desenvolver a skill Athletics que foi cortada, só pra citar um exemplo. Os pontos de experiência podem ser distribuídos em até três características principais: saúde (health), magia e resistência (stamina). Com isso você pode criar um personagem com as mais variadas caracteríscas fugindo do tradicional sistema de classes fechado. Gostei bastante dessa inovação.
Pelo pouco que vi tenho que parebenizar a Bethesda pelo trabalho na nova interface, muito mais limpa e fácil de usar que em Oblivion. O detalhamento em 3D de todos os itens foi uma excelente ideia e faz você parar pra olhar os detalhes do que encontrou. Falando de jogabilidade, comecei jogando com o controle do Xbox 360 que está bem parecido com os outros jogos da Bethesda, mas pelo menos no meu caso achei o conjunto teclado e mouse muito superior e não por ser um RPG em primeira pessoa, mas sim porque dessa vez tanto os menus quanto as teclas de ação se adequaram perfeitamente ao PC.
Quem pretende jogar em terceira pessoa pode se decepcionar. A câmera é até boa, mas o personagem continua com uma movimentação truncada e meio sem peso, algo comum nos outros jogos que usaram essa engine. Melhorou sim, mas nada que justifique jogar assim o tempo todo. O sistema de criação de itens está muito bem feito. Dá pra criar armas, armaduras, poções e diversos itens a partir de matéria prima que você vai coletando. Os loadings são mínimos e ainda existem na transição entre exterior e interior, mas nada que atrapalhe. Bom, não dá pra falar mais do que isso.
Só volto a jogar à noite, mas gostei do que vi até aqui e tirando os velhos problemas da engine defasada, Skyrim continua sendo o tipo de RPG que a Bethesda sabe fazer como ninguém.
Algumas screens:
ATUALIZADO
Mais impressões com fotos:
A Besthesda tirou leite de pedra com essa engine, a direção de arte deixa o jogo com uma beleza ímpar, tanto nos ambientes externos quanto internos.
O drawn distance no PC é perfeito.
Estátua de Tiber Septim, o último Dragoborn de Tamriel. Até aqui pude notar que o enredo de Skyrim é muito mais envolvente e interessante do que foi em Oblivion. A atenção aos detalhes de personagens e mitologia do universo criado pela Bethesda beiram o absurdo. Quem quiser saber mais sobre esse universo pode recorrer aos diversos livros encontrados no jogo e NPCs que contam lendas.
A montaria não melhorou nada em relação a Oblivion, no entanto o cavalo parece mais feroz e quando atacado persegue seus agressores até a morte, é quase um segundo aliado, mas não resiste a ataques de inimigos mais poderosos e custa caro comprar outro. Será que teremos um DLC com armadura de cavalos?
A Bethesda deu atenção especial às lutas com os dragões. Após matar um, você recebe o poder dele o que lhe confere um novo shout (grito). O shout vai depender do tipo de dragão e os encontros com eles são aleatórios ou podem ser em áreas previamente marcadas no mapa.
O perigo vem do alto. Até aqui não vi nenhum meio de atacar um dragão em pleno voo.
Dragão Vs. Mudcrab
(o interessante aqui é que os dragões atacam o que eles encontram pela frente, fazendo o jogador ter como estratégia atacar enquanto eles estão distraídos com outros inimigos).
Mudcrab vai à lona.
Apesar do cuidado com as lutas com os dragões, pelo menos no começo do jogo não vi nenhuma dificuldade para se matar um, mas isso pode mudar de acordo com o tipo e lv do dragão.
A possibilidade de duplicar o poder das magias usando as duas mãos faz toda a diferença. Na foto um mamute, esse sim, muito difícil de ser abatido no começo do jogo, mas ele é pacífico e só ataca se você ameaçá-lo.
O céu em Skyrim é facilmente o mais belo já visto em um jogo, especialmente à noite e com aurora boreal.
Cada construção demonstra o cuidado com detalhes.
Imersão gelada.