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Resumo Resumo da Semana Xbox #182 - 7 a 11 de fevereiro/22

ronabs

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Oi, pessoal.

Cá estamos nós de novo para falar sobre a semana do Xbox, que teve novidades sobre jogos no Game Pass, um título bastante aguardado recebendo seus previews, mais algumas notícias interessantes envolvendo a marca, a Activision e a Ninja Theory. Abaixo, está a lista de tópicos abordados, para ler uma notícia em específico que te agrade, é só clicar no link.

Boa leitura.

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  1. Cinco novos jogos disponíveis no Xbox Game Pass
  2. Microsoft fala sobre o futuro dos jogos da Activision Blizzard em meio a adequações regulatórias
  3. Phil Spencer quer aumentar ainda mais o alcance dos videogames
  4. Por que Microsoft e Sony estão em uma sequência de aquisições?
  5. Primeiros previews apontam Elden Ring como candidato a jogo da geração
  6. Tameem Antoniades: “seguir a matilha nunca funcionou pra gente”
  7. Giro de novidades com vários jogos chegando nos próximos meses ao Xbox
  8. Free Play Days com PGA Tour 2K21, Riders Republic e Valkyria Revolution
  9. Deals with Gold com ofertas temáticas da 2K, Animes, Esportes, ID@Xbox Sleuth e Ubisoft
  10. Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests, atualização semanal
  11. Lançamentos da semana (7 a 11/fevereiro)
  12. Lançamentos da próxima semana (14 a 18/fevereiro)
  13. Links recomendados

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BESIEGE, CROSSFIREX E MAIS TRÊS JOGOS LIBERADOS NO XBOX GAME PASS
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São cinco dias úteis em uma semana. Foram cinco adições de jogos no Game Pass na última semana. O que isso significa? Nada. Mas foi isso que aconteceu, cinco novos jogos já estão disponíveis, incluindo um exclusivo, CrossfireX, sucesso MP no Oriente e que para chegar ao console, também teve a adição de uma campanha criada pela Remedy (são duas partes, uma está no Game Pass).
  • Besiege (console/PC/Cloud) - Em Besiege, a física é levada a sério na hora de construirmos bugigangas e armas medievais para tentar derrotar exércitos e destruir fortalezas.
  • CrossfireX - Founder’s Edition (console) - Crossfire é uma das franquias de tiro em primeira pessoa mais populares do mundo, especialmente no Oriente, mas ainda estava fora dos consoles. Não está mais. O multiplayer é gratuito e consiste em dois “modos”, digamos assim, um mais clássico no estilo CS: GO e outro que pende para Call of Duty. Eles até fizeram uma campanha no Xbox, criada pela Remedy, composta de duas histórias distintas, uma delas no Game Pass.
  • Edge of Eternity (console/PC/cloud) - Neste RPG desenvolvido pela Midgar Studios (que foi comprada pela Nacon nesta semana, inclusive), exploramos um vasto e belo mundo fantástico enquanto combatemos criaturas em batalhas por turnos.
  • Skul: The Hero Slayer (console/PC/cloud) - Jogo de plataforma e ação com elementos de roguelike, como mapas que mudam a cada jogada.
  • The Last Kids on Earth and the Staff of Doom (console/PC/cloud) - RPG de ação em um mundo semiaberto onde podemos jogar solo ou com amigos para enfrentar hordas e mais hordas de zumbis.
Já para a próxima semana, os confirmados até o momento são Ark: Ultimate Survival Edition (14, console/PC/cloud), Infernax (14, console/PC/cloud) e Total War: Warhammer III (17, PC). Provavelmente, esta lista irá aumentar na terça-feira, dia em que usualmente a Microsoft revela os jogos da segunda quinzena do mês. E fica novamente o aviso que esses aqui irão sair no dia 15: Control (console/PC/cloud), Code Vein (console/PC/cloud), Final Fantasy XII The Zodiac Age (console/PC), Project Winter (console/PC/cloud), The Falconeer (console/PC/cloud) e The Medium (console/PC/cloud). Pra acompanhar essa e outras movimentações futuras do catálogo, recomendo bastante acompanhar os dois tópicos que temos aqui no PXB (Xbox Game Pass e PC Game Pass), com todas as informações que você precisa para conhecer o serviço e conferir quais jogos estão disponíveis em cada plataforma. Os jogos por streaming estão agrupados junto no tópico de console.



MICROSOFT ESCLARECE O FUTURO DA ACTIVISION BLIZZARD ENQUANTO PROMOVE ADEQUAÇÕES REGULATÓRIAS
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Na quinta-feira, o advogado, Presidente e VP do Conselho de Administração da Microsoft, Brad Smith, assinou uma nota em que a Microsoft anuncia algumas mudanças na maneira como a empresa faz negócios em suas lojas digitais, em preparação para o que estão chamando de Open App Markets Act, que passou pelo comitê judiciário do Senado americano e pretende limitar um pouco o poder das grandes empresas de tecnologia em suas lojas digitais, especialmente Alphabet/Android e Apple/iOs, mas que respinga, claro, na Microsoft também. Com o recente anúncio da aquisição da Activision, questionamentos sobre criação de monopólio e concorrência desleal começaram a surgir e, embora longe de serem realidade, até podem ser consideradas com um primeiro passo nesse caminho, caso bem defendidas. Por isso, a Microsoft cita que essas mudanças propostas visam, também, a endereçar algumas questões sobre o papel e responsabilidade cada vez maiores da Microsoft enquanto se prepara para iniciar os processos de aprovação regulatória para a compra da Activision. Quais princípios são esses? Basicamente, regras que permitam uma concorrência mais justa para desenvolvedores e uma oferta mais atrativa para os consumidores, como proteção de privacidade, tratamento igual para apps próprios e concorrentes, transparência no trato com apps, não criar acordos que sejam mais favoráveis à Microsoft do que a outras empresas, coisas assim. Isso pode, inclusive, possibilitar à Microsoft cobrar menos que os 30% padrão da indústria a cada venda em suas plataformas próprias, algo que atrairia muitos desenvolvedores também.

Mas o mais interessante pra gente aqui é a parte da Activision, e sobre isso, Smith foi enfático: “para deixar claro, a Microsoft vai seguir disponibilizando Call of Duty e outros títulos populares da Activision Blizzard no PlayStation durante o prazo de qualquer acordo existente com a Activision. E nos comprometemos com a Sony de que também vamos disponibilizá-los além dos contratos existentes e no futuro, para que os fãs da Sony possam continuar aproveitando os jogos que amam. Também estamos interessados em tomar medidas semelhantes para apoiar a plataforma de sucesso da Nintendo. Acreditamos que esta é a coisa certa para a indústria, os jogadores e o nosso negócio”. Teve quem interpretasse essa parte de “disponibilizá-los além dos contratos existentes e no futuro” como “manter os jogos que já estão lá, sem retirá-los”. Mas não é por aí, e uma entrevista do Brad Smith para a CNBC deixou a coisa bem simples, comparando a Activision com a Mojang, outra grande aquisição da Microsoft (que, olhando agora, parece de graça). Diz ele: Aquela aquisição, penso eu, é um indicador claro do que esperamos fazer se adquirirmos a Activision Blizzard. Investir ainda mais em inovação, levá-la para mais pessoas, levá-la para mais plataformas, e torná-la ainda mais útil e agradável para as pessoas que a utilizarem”. Aqui, destaco duas coisas: uma é a indicação de como as coisas vão acontecer, ou seja, títulos populares seguirão disponíveis nas plataformas atuais e, mais do que isso, serão levados para ainda mais pessoas no futuro; e a outra é a própria indefinição do negócio mesmo, quando Smith fala em “se adquirirmos a Activision Blizzard” - e é um “se” mesmo, o trecho está aqui. Quais são esses títulos populares? Call of Duty é o principal, claro, mas outras apostas meio garantidas são Diablo e Overwatch, duas franquias muito grandes também. Já novos títulos, como a nova IP da Blizzard, provavelmente serão exclusivos.

No fim das contas, é um movimento muito mais cauteloso da Microsoft para evitar questionamentos e facilitar a aprovação regulatória do caso, acalmando o mercado e mostrando que a intenção da empresa não é, necessariamente, ganhar mercado ou tirar mercado dos outros, e sim tornar os jogos mais acessíveis. Claro que, assim como aconteceu com a Bethesda, muitos jogos serão exclusivos, mas até pela magnitude do negócio, a Microsoft está sendo bem mais aberta em relação ao que podemos esperar dessa negociação no futuro.
(Microsoft Blog, The Verge)


PHIL SPENCER QUER AUMENTAR O ALCANCE DOS VIDEOGAMES
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Recentemente, o Stephen Totilo publicou duas matérias bem legais no Axios com Phil Spencer, uma falando sobre a própria maneira do Spencer agir e a outra com comentários sobre a aquisição da Activision. Mas, assim como acontece em reportagens tradicionais, muita coisa acaba ficando de fora, e alguns pedaços interessantes foram compartilhados no perfil do Totilo no Twitter. A de mais destaque é como a métrica de número de jogadores parece estar entre os focos da Microsoft, com Spencer destacando os excelentes números de Halo Infinite e Forza Horizon 5 (20 milhões e 18 milhões, respectivamente), mas também que mais pessoas jogaram Psychonauts 2 do que o primeiro. Para Spencer, “então, quando olho para as equipes, quando Todd e eu falamos sobre Starfield, é tipo ‘como podemos assegurar que esse seja o jogo do Todd Howard mais jogado de todos os tempos?’”. A qualidade do jogo importa, claro, mas o que está em jogo para Spencer e o Xbox é como alcançar mais jogadores, como levar o poder social e o impacto que esses jogos geram para mais pessoas? Isso vale também para franquias que já são grandes, como Call of Duty, Candy Crush e World of Warcraft, todas citadas como séries que a Microsoft espera que ainda mais pessoas estejam jogando daqui a cinco anos, já que eles estão tomando medidas para tornar o acesso a estes jogos mais facilitado.

Spencer também comentou sobre pessoas que tentam enxergar o “lado ruim” dele, no sentido de ainda ser um executivo e que todas as suas ações tenham algo escuso por trás, que sua postura não é altruísta e tal. E isso ele discorda, afinal, “eu tenho uma visão sobre o papel que videogames podem desempenhar. Mas estou encarregado de tocar um negócio dentro de uma empresa pública negociada em bolsa. O que acredito que nós conseguimos fazer - e isso é sob a nossa perspectiva - é ter construído uma estratégia que acredito ser boa para jogadores e criadores”. A ideia é seguir tocando como um negócio, mas que seja bom o suficiente para que a Microsoft siga apoiando essa visão de negócios. Para finalizar, Spencer ainda fala um pouco sobre a Blizzard, sobre como eles eram sinônimos de qualidade extrema nível Pixar em determinado momento, e é nesse ponto que os novos estúdios podem chegar.
(Twitter Stephen Totilo)


POR QUE MICROSOFT E SONY ESTÃO EM UMA SEQUÊNCIA DE AQUISIÇÕES
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Já tem alguns anos que grandes empresas do mercado de games estão em uma guerrinha de aquisições, desde aquelas que compram pequenas participações em muitos lugares (Tencent e Netease), passando por quem compra qualquer estúdio que tenha uma pessoa e um computador (Embracer) e, claro, chegando nas grandes e bilionárias compras de estúdios e publishers recentes, como Take-Two, Sony e Microsoft. E, ao contrário do que aquisições sempre significaram, hoje elas vão um pouco além de tornar jogos exclusivos, ganhando mais profundidade do que geralmente as conversas se concentram. Pensando nisso, o Windows Central conversou com especialistas do mercado para falar sobre os motivos dessas aquisições e quem pode ser a próxima absorvida. Vou separar em tópicos pra facilitar a leitura.
  • Quem é a próxima - Para Lewis Ward, diretor de pesquisas de jogos, e-sports e VR/AR do IDC, é pouco provável que a gente veja outra aquisição grande da Microsoft e Sony ainda em 2022. Um ou outro estúdio pode chegar, claro, mas compras grandes precisam de tempo para serem processadas e concluídas, porque demoram antes, durante e depois. Excetua-se aí, claro, situações atípicas como a da Activision, que não estava em um cenário positivo de resultados e também de imagem pública, tendo na Microsoft uma solução inclusive para o atual CEO, Bobby Kotick. Já para o analista da Forrester Research, Will McKeon-White, os alvos de aquisições mudaram radicalmente após o anúncio da intenção de compra da Activision, ninguém esperava algo dessa magnitude, mas aconteceu. Para ele, empresas que não tenham um grande sucesso em andamento ou que não alcancem certos objetivos financeiros podem virar alvos possíveis, como uma saída, citando casos como Capcom e Sega.
  • Um rival para o Game Pass - A possível criação de um serviço da Sony para competir com o Game Pass também tem peso nas negociações. Com a compra da Bungie, Destiny seguirá sendo multiplataforma, mas o know-how da desenvolvedora pode ajudar a Sony no desenvolvimento de outros títulos, além de poder oferecer benefícios extras para assinantes do seu serviço. Como a Microsoft está assegurando diversos jogos e estúdios para o seu serviço (Call of Duty seguirá saindo nos consoles PlayStation, mas é praticamente certo que o único serviço em que ele estará presente será no Game Pass), é preciso ter medidas mais agudas para garantir alguns concorrentes de peso também. E, combinados, isso aceleraria ainda mais a mudança no modelo de negócios: saem as compras diretas por $60-$70 e entram serviços de $10/mês, algo que a Microsoft tem batido muito na tecla de diminuir a barreira de entrada para tornar os jogos acessíveis a cada vez mais jogadores.
  • O campo de testes - Um ponto pouco citado (é a primeira vez que li) é como a Activision pode contribuir com o Azure. Hoje, a publisher utiliza serviços de infraestrutura do Google, e certamente os contratos assinados serão mantidos, mas é inevitável que, em algum momento, a Microsoft vai trazer a infra da Activision toda pra dentro de casa. Para McKeon-White, isso irá permitir à Microsoft testar internamente tecnologias e serviços que um provedor de serviços em nuvem pode oferecer. Assim, quando a Microsoft for vender o Azure para outros conglomerados, que podem ficar receosos se o serviço aguenta o tranco, eles podem mostrar como uma estrutura gigantesca roda lá sem problemas. E esse ponto não é comentado, mas tem ligação: com isso, o Xbox se consolida como uma divisão que opera não apenas com um fim em si mesma, mas como uma estrutura capaz de fortalecer também outros negócios dentro da Microsoft.
(Windows Central)


PREVIEWS POSITIVOS APONTAM ELDEN RING COMO POSSÍVEL JOGO DA GERAÇÃO
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De surpresa, a FromSoftware decidiu liberar previews de Elden Ring, seu próximo jogo, durante esta semana. Em comparação com o que havia sido disponibilizado durante um teste de rede fechado, o jogo parece ser mais difícil (no sentido de que o teste estava mais fácil, no caso, com mais poderes e habilidades que não estão presentes agora). Como era de se esperar vindo de um jogo da From, os veículos de mídia que conseguiram acesso a segmentos de gameplay para análise gostaram muito do quão aberto e livre é Elden Ring em relação a outros jogos do estúdio, com espaços bem maiores e que permite mais variedade de exploração. Outro destaque é Torrent, o cavalo que será o nosso companheiro de aventuras na exploração de Limgrave, ajudando a atravessar o cenário e alcançar áreas distantes em pouco tempo, com alguns pulos (bem planejados, claro). Os inimigos estão ainda mais violentos e cruéis, podendo matar nosso personagem em segundos, contando ainda com vários ataques diferentes, mesmo nos inimigos mais comuns. As projeções, inclusive, estão bem esperançosas, comparando Elden Ring como o Breath of the Wild da atual geração, um jogo com potencial para ser olhado por anos a fio, inspirando dezenas de outros títulos nos próximos anos. Vou deixar abaixo vários previews, em texto e em vídeo, caso alguém queira ler e ver mais sobre. Elden Ring será lançado em 25 de fevereiro no Xbox Series X|S e Xbox One e pode ser comprado na Xbox Store a partir de R$ 299,00.
(Easy Allies, IGN, NME, PC Gamer, Rock Paper Shotgun, VG247, VGC)


TAMEEM ANTONIADES: “SEGUIR A MATILHA NUNCA FUNCIONOU PRA GENTE”
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Tameem Antoniades é um cara que já passou por poucas e boas. Desde o início da sua carreira na Millenium Interactive (que viria a se tornar a extinta Guerrilla Cambridge) até os primeiros passos na Just Add Monsters/Ninja Theory, ele sentia que não importa o quanto de energia e esforço colocasse em seus trabalhos, parecia que a coisa não andava. Desde cedo, ele se viu obrigado a encarar uma realidade de vários estúdios, que é viver de projeto em projeto, sempre perigando fechar as portas. Com 25 anos, ele fundou a Ninja Theory pra tentar quebrar essa roda, mas também não deu muito certo. Apesar de ter feito jogos com grandes publishers (Kung Fu Chaos/Microsoft, Heavenly Sword/Sony, Enslaved/Namco), todos eles acabaram caindo no problema de serem bons títulos em termos de crítica mas que não tiveram resultados tão bons, fazendo com que a sobrevivência do estúdio ficasse sempre por um fio. Então, eles se aliaram à Capcom pra fazer o novo DmC, uma franquia já estabelecida e de sucesso, o que poderia dar errado, não é mesmo? Mas a visão ocidental da Ninja Theory não agradou tanto o público, e Tameem admite que “eu provavelmente disse algumas coisas em entrevistas que não deveria ter dito que irritaram todo mundo. O nível de ódio foi fenomenal”. Apesar disso, DmC vendeu bem, mas nem isso garantiu tranquilidade para a Capcom aprovar uma sequência. Foi nesse momento que a Ninja Theory decidiu transformar seu modelo de negócios, passando a publicar os próprios jogos, começando com Hellblade, uma experiência AAA mas com escopo menor e preço convidativo, apenas em formato digital. Com o sucesso comercial e crítico, a roda havia sido quebrada e a Ninja Theory se encontrou, chamando a atenção da Microsoft, que adquiriu o estúdio em 2018.

De lá pra cá, pouca coisa mudou em termos de estrutura interna do estúdio, que segue livre para criar seus jogos e tem, agora, expertise e fundos para criar jogos ainda maiores e melhores. Sobre Hellblade 2, Antoniades afirma que “o objetivo não é deixá-lo perfeito, mas criar uma experiência que pareça mais crível e refinada. A sua ambição em termos de escala é maior. Eu acredito que Hellblade 2 vai fazer Hellblade parecer um jogo indie”. Essa ambição se manifesta em uma postura de capturar a realidade de maneira mais fiel, seja com escaneamentos de 40 locações reais na Islândia, figurinos produzidos através de texturas reais antigas e até a contratação de um profissional de combate para treinar Melina Juergens, atriz que interpreta Senua. Para Tameem, “a ideia é credibilidade, fazer as coisas parecerem reais ou críveis, e a melhor maneira de fazer isso é basear tudo em coisas reais”. Enquanto o primeiro Hellblade é uma jornada pessoal na psicose de uma mulher, a sequência fará perguntas maiores e mais importantes, se afastando de uma aflição pessoal da Senua para entender como uma pessoa com problemas psíquicos pode causar um impacto e transformar o mundo à sua volta. O interesse está em estender o impacto dos videogames além da nossa indústria, alcançando um impacto cultural maior, já que, segundo ele mesmo, “seguir a matilha nunca deu certo pra gente - eu fiz isso por 15 anos antes de perceber que simplesmente não funciona pra gente”. Hellblade foi uma tangente e eles continuarão saindo por essa tangente, fazendo coisas que outros estúdios ou pessoas nem pensam ou não podem arriscar. E ele finaliza: “Somos parte de uma grande organização agora, então penso que somos quase obrigados a correr riscos que ninguém mais tem o privilégio de correr. [...]
(NME)



GIRO DAS NOVIDADES COM MUITOS JOGOS CHEGANDO AO XBOX
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Nesta semana, Nintendo e Sony promoveram alguns jogos futuros de diferentes formas, a Nintendo no Direct e a Sony através de posts no PlayStation Blog. De toda forma, muitos deles também chegarão ao Xbox, então, fica aqui o registro:
  • Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition - Remaster do clássico do PlayStation e sequência de um dos RPGs mais queridos de todos os tempos, essa versão conta também com o elo Radical Dreamers, um joguinho que foi lançado apenas para um periférico do Super Famicom lá atrás. Chega em 7 de abril de 2022.
  • Cuphead: The Delicious Last Course (DLC) - Esse aqui já tinha sido anunciado com data e tal, mais pra lembrar mesmo. Lançamento em 30 de junho.
  • Disney Speedstorm - Produzido pela Gameloft e gratuito pra jogar, Disney Speedstorm é um jogo de kart que reúne vários personagens da Disney. Só disseram que vai chegar em breve, mas não entraram no detalhe do quão breve será isso.
  • Hello Neighbor 2 - Esse aqui já havia sido anunciado há bastante tempo para o Xbox, inclusive no Game Pass. Não temos uma data de lançamento ainda, mas vai rolar uma beta a partir de 7 de abril.
  • Klonoa Phantasy Reverie Series - E tome remaster, já que essa versão nova conta com dois jogos remasterizados de Klonoa, outro que fez sucesso nos anos 90: Klonoa: Door do Phantomile e Klonoa 2: Lunatea’s Veil. Esse ainda não tem data de lançamento.
  • SD Gundam Battle Alliance - Depois de mais de 10 anos, os robôs da série Gundam voltarão aos consoles Xbox pra cair na porrada. Lançamento ainda em 2022.
  • Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge - Foi revelado que o Mestre Splinter é um dos personagens jogáveis do jogo, se juntando às tartarugas Donatello, Leonardo, Michelangelo e Raphael, além da amigona April O'Neil. O lançamento está previsto para o final de 2022. Aqui tem um texto contando mais detalhes sobre o jogo.


FREE PLAY DAYS: PGA TOUR 2K21, RIDERS REPUBLIC E VALKYRIA REVOLUTION
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Até a madrugada de segunda-feira, 14 de fevereiro, às 4h59min, assinantes Xbox Live Gold e Xbox Game Pass Ultimate poderão aproveitar, sem custo adicional, os três jogos abaixo, como parte do programa Free Play Days, que volta e meia oferece alguma coisa nova pra jogarmos sem precisar pagar a mais por isso.
  • PGA Tour 2K21 - Se você curte golfe, PGA Tour é provavelmente a melhor série que pode jogar, o equivalente a FIFA, Madden, MLB The Show ou NBA 2K do gênero. O título conta com 12 atletas profissionais, campos de golfe reais e tem até um modo carreira.
  • Riders Republic - Depois da boa recepção de Steep, Riders Republic segue a batida de diversos esportes radicais adicionando outros esportes, com corridas de larga escala e partidas contra até 50 jogadores on-line.
  • Valkyria Revolution - Spin-off de Valkyria Chronicles, focado na ação mas ainda com combates por turnos.
Pra fazer o download, é só clicar nos links dos nomes dos jogos, procurar por eles na Store ou até clicar no banner que estará na home do console. Se você curtir algum, eles estão em promoção com descontos especiais até o final do período gratuito do Free Play Days.
(Xbox Wire)


DEALS WITH GOLD COM SALDÕES DA 2K, ANIME, ESPORTES, ID@XBOX SLEUTH E UBISOFT
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Mais jogos estão em oferta na Xbox Store nos próximos dias, com preços especiais para assinantes Xbox Live Gold ou Xbox Game Pass Ultimate. O saldão de animes inclui franquias como Attack on Titan, Drabon Ball, Mega Man, Naruto, One Piece, One Punch Man e muitas outras. Da 2K, alguns jogos legais incluem Borderlands 3, BioShock: The Collection, Mafia Trilogy e XCOM 2. Em esportes, vale dar uma olhada em jogos das séries FIFA e Madden, além de Riders Republic e Skate. Do ID@Xbox, tem Disco Elysium, Exit the Gungeon, Katana Zero, My Friend Pedro e Turok. E, por fim, temos também a Ubisoft com vários Assasssin's Creed, Far Cry, Immortals Fenyx Rising, Rayman, Ghost Recon Wildlands, The Division, Splinter Cell. Ao todo, são mais de 270 itens em oferta, com descontos são válidos até 14 de fevereiro e, como comentei acima, nem todos precisam de uma assinatura Live Gold/Game Pass Ultimate. Pra conferir a lista completa, é só clicar no link abaixo, lembrando que, ao comprar a partir dos links do PXB, uma parte do valor volta para ajudar na manutenção do fórum.
(PXB)


MICROSOFT REWARDS E XBOX GAME PASS QUESTS | ATUALIZAÇÃO SEMANAL
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Mais uma semana de atualizações das atividades e reforço de seguir firme para cumprir tudo nas quatro semanas totais que temos neste mês. Além das atividades abaixo, tem também uma solicitação de Dying Light 2 (250 pontos pra quem liberar uma conquista até 21 de fevereiro) e um banner no site do Microsoft Rewards que oferece outros 150 pontos, esse não tem indicação de até quando vai. Pra saber tudo sobre mais esse benefício aos usuários de Xbox, conferir as atividades disponíveis, compartilhar dicas de como resolver as solicitações, temos um tópico completo com tudo sobre o Microsoft Rewards e Xbox Game Pass Quests aqui no PXB.

Xbox Game Pass Quests - até 15/fev, 13h59min

  • Cris Tales (25 pontos) Jogar Cris Tales. Atividade exclusiva para assinantes Ultimate.
  • Steep (50 pontos) Ganhar 1 nível.
  • Ganhe uma uma conquista no Xbox Game Pass (10 pontos) - Desbloquear uma conquista em um jogo do catálogo do Xbox Game Pass.
  • Conclua quatro solicitações diárias (10 pontos) – Fazer quatro daquelas solicitações diárias: jogar um jogo do Xbox Game Pass e logar no app do Xbox Game Pass.
  • Conquiste mais pontos (10 pontos) – Desbloquear três conquistas ou jogar três jogos diferentes do Xbox Game Pass.
Microsoft Rewards - até 15/fev, 00h59min

  • Cris Tales (10 pontos) - Só clicar no card de Cris Tales.
  • Inicializador de Aplicativos (40 pontos) - Abrir o app do Microsoft Rewards no console em três dias diferentes.
  • Faça buscas no Bing (50 pontos) - Fazer 50 buscas no Bing.

LANÇAMENTOS DA SEMANA (7 A 11/FEV)


LANÇAMENTOS DA PRÓXIMA SEMANA (14 A 18/FEV)
Segunda, 14
Terça, 15
Quarta, 16
  • Beat Volts (Eastasiasoft Limited/ZOO Corporation)
Quinta, 17
Sexta, 18


LINKS RECOMENDADOS
  • A Heartfelt Thanks from Shannon - Depois de 29 anos trabalhando na Microsoft como produtora em jogos first party (Fable, Project Gotham Racing, Banjo Kazooie e mais) e terceiros na Microsoft Studios Global Publishing, e três anos após virar head da World’s Edge, Shannon Loftis está de saída da Microsoft. Em seu lugar, entra Michael Mann, que foi produtor executivo de Age of Empires IV. | Age of Empires News
  • Blizzard anuncia que finalmente irá liberar o 4K de Diablo 3 para Xbox Series X - Diablo III é um jogo de muito sucesso comercial mas que ainda roda em 1080p no Xbox Series X, como se fosse a versão da geração passada. Mas isso vai mudar me breve, já que a Blizzard irá liberar uma atualização na próxima temporada que fará o jogo alcançar 4K no console. | Xbox Power
  • Closer Look: Halo Infinite’s Online Experience - Em dois posts bem extensos, a 343i endereçou algumas das críticas que os jogadores estão enfrentando no multiplayer de Halo Infinite, leia-se, problemas de ping e latência, principalmente. Basicamente, se você mora nos Estados Unidos, a coisa pode melhorar nas próximas semanas. Se você mora no Brasil, vai piorar. Nada fora do esperado. | Halo Waypoint
  • Grounded Reaches 10 Million Players and Goes Into the Wood with New Update - A Microsoft anunciou que Grounded alcançou a marca de 10 milhões de jogadores, mais um título que chega nos dois dígitos graças ao poder de facilitar o acesso ao jogo. Ah, e a versão 1.0 será lançada no final do ano. | Xbox Wire
  • How Deus Ex Blended Genres To Change Shooters Forever | War Stories [vídeo] - Deus Ex foi um jogo revolucionário para a sua época, juntando referências de vários gêneros mas ainda assim construindo sua própria identidade. Com stealth, RPG e ação combinados de forma inovadora, o seu legado pode ser visto em vários jogos até hoje. | Ars Technica
  • Lista de IPs da Microsoft/Xbox - Com dezenas de novos estúdios no Xbox nos últimos anos, fica até difícil acompanhar todas as IPs que a Microsoft agora possui. Mas o @Lobo Larsen fez isso e compilou em um tópico bem explicadinho. | PXB
  • My Favorite Game Animation of 2021 [vídeo] - A animação é uma parte fundamental do desenvolvimento de qualquer jogo, porque é essa técnica que garante que os movimentos tenham peso, importância, pareçam reais. Este vídeo é um compilado de bons exemplos de animação que apareceram em 2021. | New Frame Plus
  • Original Halo composers sue Microsoft over unpaid royalties dating back 20 years _ Marty O’Donnell, compositor original da trilha sonora de Halo, está processando a Microsoft por royalties não pagos há 20 anos, e pode inclusive adiar a estreia da série na TV, já que a Paramount utilizou partes da trilha composta por ele sem autorização. | Eurogamer
  • Some Details From the Unannounced Resident Evil 4 Remake - Os rumores de um novo remake de Resident Evil, agora do 4, seguem firmes e fortes. Agora, incluindo mudanças como a troca do time de desenvolvimento (da M-Two, criada por ex-membros da Capcom e Platinum, para o time que fez RE2 Remake), além de não ser uma recriação 1:1, com algumas adaptações e modernizações. | Fanbyte
  • TellTale divulga novidades de The Wolf Among Us 2 [vídeo] - Depois de cinco anos do anúncio e um processo de falência nas costas, a nova TellTale (que foi comprada pelo grupo LCG Entertainment) apresentou o primeiro trailer de The Wolf Among Us, que está sendo feito agora na Unreal Engine. A previsão de lançamento é 2023 em todas as plataformas. | Xbox
  • The Xbox Share button is getting more customizable thanks to controller remapping - Um novo update para insiders permite agora que o botão Share seja remapeado para outras funções, como abrir um jogo, pausar/dar play em um vídeo, acessas configurações rápidas, entre outras coisas. Bem legal. | The Verge

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Por hoje é isso, gente. Estava segurando um pouco pra ver se a Activision liberava novidades sobre Call of Duty Warzone 2, que diz que cai o embargo hoje, mas até agora não teve nada. Qualquer coisa, atualizo aqui depois mesmo. Tenham todos um excelente final de semana.

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Estão sem dinheiro, só deu pra fazer alguns tuítes.



Humm, aí está o tal "Warzone 2.0" que falaram.

Olhei no Blog deles:
"Our Priorities for Warzone

The number one priority for our developers is “Quality of Life” – making changes that allow Warzone to be more accessible and less frustrating for our community."

343 vendo o post:
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Esse Elden Ring precisaria ter uma seleção de dificuldade. Um easy mode. Daí eu começaria a pensar nele.
 
Esse Elden Ring precisaria ter uma seleção de dificuldade. Um easy mode. Daí eu começaria a pensar nele.

Eu vou arriscar.
O jogo tem muitas classes diferentes, dá pra tentar achar uma que seja mais prazeroso de jogar. Pessoal da From acha que mais gente vai terminar esse jogo em relação aos seus últimos títulos.
 
**Modo de postagem sem filtros**
Elden Ring sendo o jogo da geração já mostra que não se pode esperar muito dessa geração. Sem sacanagem, se um simulador de cambalhotas realmente vir a ser isso, a MS tem que mudar de foco e abrir um açougue, uma quitanda, sei lá. Ela gastar bilhões com aquisições pra Elden Ring ser o game da geração é algo pra se pensar na vida, sobre as escolhas, as parcerias. o foco da coisa.
 
Dá uma chance ao jogo quando entrar em promoção, tudo indica que esse vai ser o soulslike mais acessível de todos por conta das diferentes maneiras de se jogar.
Jogo da From comigo é sempre essa sequência: parece legal, mundo bem construído, gosto disso > hum mas dizem que é difícil hein > nah vamo lá comprar pra ver qual é > jogo uma hora e é desafiador > ok, uma hora volto pra jogar com vontade (Dark Souls me olhando torto desde 2011 e Bloodborne desde 2017).

Tomara que sigam descendo a régua.

:joy:

Olha tinha até esquecido essa DLC do Cuphead ?
Esse é outro do "uma hora eu termino", mas pior que Cuphead joguei muito nos 3-4 primeiros dias, depois esfriou e tá lá, estou no último mundo.
 
Última edição:
Phill Spencer é um cara fera, confio muito nas decisões dele. Mas ele tá sendo muito " bonzinho" com o Playstation.... Acho que se ele não fosse tão bonzinho valorizava mais a marca Xbox....se fosse a Sony tava fazendo de tudo pra falir o concorrente, assim como fez com a Sega.
 
Phill Spencer é um cara fera, confio muito nas decisões dele. Mas ele tá sendo muito " bonzinho" com o Playstation.... Acho que se ele não fosse tão bonzinho valorizava mais a marca Xbox....se fosse a Sony tava fazendo de tudo pra falir o concorrente, assim como fez com a Sega.
Quem quebrou a SEGA foi a própria SEGA.
 
Quem quebrou a SEGA foi a própria SEGA.
Eu tinha uma loja de games na época. Eu tinha um Playstation 1 e também o sega Saturn. Tinha um monte de jogos que eram exclusivos do play, a mesma história de hoje, comprando exclusividade. Isso não foi o que a única coisa responsável pela quebra do Saturn, mas com certeza ajudou. A sega também tinha seus exclusivos, mas a vantagem do Playstation nesse aspecto era absurda...
 
Eu tinha uma loja de games na época. Eu tinha um Playstation 1 e também o sega Saturn. Tinha um monte de jogos que eram exclusivos do play, a mesma história de hoje, comprando exclusividade. Isso não foi o que a única coisa responsável pela quebra do Saturn, mas com certeza ajudou. A sega também tinha seus exclusivos, mas a vantagem do Playstation nesse aspecto era absurda...
O PlayStation não dominou o mercado pq comprou exclusividades, mas sim pq seus concorrentes erraram feio.

A Nintendo quis continuar usando cartuchos no N64 alegando risco de pirataria enquanto o mundo inteiro já estava usando CDs. Esse tiro no pé foi simples e deu no que deu.

A SEGA teve a brilhante ideia de usar dois processadores gráficos no Saturn (os famosos VDP1 e VDP2), fora que o aparelho custava US$ 100 a mais que o PlayStation, uma diferença absurda que não conseguiu ser justificada na prática (alô, Xbox One). Ainda precisamos lembrar que o Saturn lançou de surpresa na E3 de julho 1995, e foi surpresa inclusive para os desenvolvedores parceiros, o que fez com que o console da SEGA lançasse com poucos jogos e permanecesse assim durante meses, pois o lançamento do console estava marcado só para setembro daquele ano. Para piorar a situação, esse lançamento antecipado fez com que a quantidade de consoles disponíveis fosse baixa, então a SEGA of America só conseguiu disponibilizar aparelhos para poucos revendedores, o que deixou os outros varejistas putos e vários deles simplesmente se recusaram a vender qualquer coisa relacionada ao Saturn até o final da vida do console.

Já o PlayStation tinha um hardware simples, barato e fácil de programar, apesar de ser mais fraco que os dois concorrentes. O resultado disso, aliado aos erros dos concorrentes, foi que os desenvolvedores em peso preferiram programar no hardware da Sony. O exemplo mais notável nessa história foi a Square, que abandonou completamente a Nintendo.

Especificamente sobre a SEGA, os erros dela foram acumulando ao longo dos anos, tanto em hardware quando em gestão. Essa história merece um tópico próprio, mas o TL;DR é que ela atirou no próprio pé, assim como a Nintendo.
 
Ainda precisamos lembrar que o Saturn lançou de surpresa na E3 de julho 1995,
Essa aqui deve estar no top 5 de piores escolhas de negócios da história dos videogames, é incrível que quanto mais a gente olha a situação, menos sentido faz a Sega ter tomado essa decisão.

O exemplo mais notável nessa história foi a Square, que abandonou completamente a Nintendo.
Isso que a Square tentou, bateu na porta da Nintendo pra mostrar Final Fantasy, pediu pra considerarem a utilização de CDs e tal, e ouviu sonoros "não precisamos disso" e "se vocês nos deixarem, não voltem mais". Aí do outro lado, a Sony ofereceu uma plataforma mais fácil de programar, com CD sem cobrar por unidade vendida (tal qual a Nintendo fazia com os cartuchos) e oferecendo uma redução da margem que a Sony comia a cada venda, foi uma escolha nada difícil pra Square.


Especificamente sobre a SEGA, os erros dela foram acumulando ao longo dos anos, tanto em hardware quando em gestão.
Uma coisa pouco citada e que contribui muito pra queda do Dreamcast foi a decisão da Sega de comprar a Visual Concepts em 1997 (o negócio foi fechado em 1999) pra criar os próprios jogos de esportes com o nome 2K (essa mesma que tá aí até hoje e agora é da Take-Two), exclusivos do Dreamcast, então tinha lá NBA 2K, NHL 2K e NFL 2K. E quem era outra empresa que fazia jogos de esportes, sendo inclusive uma bela parceira de anos da Sega? A EA. Com a criação de um selo exclusivo de jogos de esportes pela Sega, a EA decidiu por não lançar mais nenhum jogo no Dreamcast, então a Sega acabou perdendo os jogos de esportes mas também Medal of Honor, Need for Speed, F1, The Sims e dezenas de outras franquias. E o papinho na época foi o mesmo da Nintendo, o Peter Moore falou que a EA ia se arrepender de não lançar jogos no Dreamcast.

Erraram feio nessa, apesar do case 2K Sports ter dado certo no longo prazo (e um detalhe é que além da Visual Concepts e do nome 2K, a Take-Two também comprou os estúdios que compunham aquele selo XSN da Microsoft mais ou menos na mesma época, fizeram Amped, Top Spin, entre outros).
 
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Só lembrando que o melhor console nessa época era o Panasonic 3DO. Hehehe
Brincadeiras à parte, eu tive um e realmente era fera. Só que aí o PS1 dominou o mercado e tive que migrar para a Sony, senão perderia muitos jogos bons que realmente não saíam nas outras plataformas.
 
Só lembrando que o melhor console nessa época era o Panasonic 3DO. Hehehe
Brincadeiras à parte, eu tive um e realmente era fera. Só que aí o PS1 dominou o mercado e tive que migrar para a Sony, senão perderia muitos jogos bons que realmente não saíam nas outras plataformas.
Eu ficava doido vendo nas revistas as fotos de Crash ‘n Burn no 3DO.
 
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