O crescimento do
Xbox enquanto marca está muito condicionado aos mercados mobile e PC. Apesar de ser lucrativo e crescer bastante, o mercado de consoles tem crescido pouco em termos de base instalada.
Geração
Xbox/PS2/Game Cube/Dreamcast vendeu 209 milhões de unidades,
Xbox 360/PS3/WiiU 285 milhões e One/PS4/Switch 297 milhões. É muita gente e estão conseguindo rentabilizar e crescer em cima de mais ou menos o mesmo número de pessoas, mas ocupando uma fatia cada vez menor do bolo. A Microsoft percebeu que não vai conseguir trazer mais centenas de milhões de pessoas para essas plataformas, provavelmente ninguém vai conseguir, existe um teto de quanta gente está disposta a jogar desta forma e é bem possível que esteja próximo desse teto. É tipo o que o Spencer falou sobre o crescimento do
Game Pass no console, eles podem estar chegando no limite de quantas pessoas estão dispostas a assinar ali. Mas existem dois mercados pouco explorados por Microsoft, Nintendo e Sony, são uma via expressa cheia de novos potenciais consumidores.
Ou seja, o
Xbox (console) seguirá existindo por muito tempo, mas veremos cada vez mais esforços para atingir outras pessoas - o que, pra muita gente, pode ser interpretado como se o povo do console estivesse sendo deixado de lado. Lembra do papo em 2016, quando a Microsoft começou a lançar os jogos no PC? Que todos os jogos de PC vinham para o console, mas nem todos de console vinham para o
Xbox? É tipo isso. Assim, é importante assegurar que, apesar do futuro do
Xbox passar pelo mobile/PC, o console seguirá sendo a experiência premium com a marca.