Não estou lá pra saber, mas o que eu imagino: os caras põe a data, dentro do que seria "possível" pelos dados daquele momento (não que toda a equipe vá concordar). E deixam o pessoal com a corda esticada tentando chegar na data. Quando chega mais perto, daí, sim, reavalia o quanto vai faltar, pra evitar de fazer mais dois ou três anúncios de adiamento. Com os projetos AAA, de grande complexidade (não de jogar, mas de construir mesmo), é muita equipe, é muita tarefa em paralelo e muito imprevisto pelo caminho.
O Jason Schreier ano passado, antes de junho, tinha conversado com alguns devs da Bethesda e eles não estavam confiantes nessa data de 2022. Daí entra a questão financeira da empresa: ela pode precisar, por questão orçamentária, lançar o jogo com problemas mesmo assim. Cyberpunk queimou o filme da CDPR? Sim. Mas deu problema de grana, vendeu mal? Não, entrou muito dinheiro. Não estou dizendo que valeu a pena pra eles, a gente vê que eles lamentam e tem outras repercussões, mas uma coisa é a situação do programador, do artista, e outra é a posição do CEO do estúdio responsável por pagar todos esses caras.
Com isso, não sei se a Bethesda teria adiado Starfield se não estivesse na família Microsoft. Tinha umas cabeças naquela mesa diretora da Zenimax que sei não se não iam forçar pra sair de qualquer forma.